quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Star Wars Episódio VII não é um remake do Episódio IV

E sim uma continuação!!!

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Recentemente, visitando canais de Youtube e grupos no facebook, algumas pessoas vem falando que o Episódio VII é um remake do Episódio IV, que não apresenta nada de novo e faz muitas homenagens, no qual causou até iras de alguns fãs. Este post pode ter spoilers!!!

É inegável que o sétimo episódio tem as suas homenagens, já que é uma franquia que merece respeito, mas apresenta coisas novas.

Até mesmo nas homenagens que são mostradas no filme, o desenvolvimento delas acabam sendo diferentes do que vimos nos longas anteriores.

No filme, você vê o que a Guerra Civil Galática, que terminou há 30 anos, causou na galáxia, tanto que quem está no poder é a Nova República e não a Primeira Ordem, que atua nas sombras.

Ah, mais temos um planeta desértico e um robô que carrega dados importantes. Cala a boca que é sim um remake!!!!

Não!!! Primeiro que Jakku não lembra em nada Tattoine, mesmo sendo um planeta desértico, pois você vê que Jakku, comparando - se com Tattoine, é bem pobre, não tendo um aeroporto espacial.

E sobre BB-8, ele recebeu dados importantes, porém, ele não tem que entregar a um mestre Jedi, estando só em Jakku para esperar que seu dono retorne.

Aliás, os dados não tem os planos da Estrela da Morte e sim a localização de Luke Skywalker, no qual já é falado no inicio do longa.

Ao novo trio de Star Wars, Rey, Finn e Poe Dameron, eles não lembram quase em nada os trios Luke, Han e Leia, tendo motivações diferentes. E graças aos céus que Finn não é filho do Lando, como uma especulação vinha sendo feita meses antes do lançamento do filme. Assim como Maz Kanata não é uma espécie de Mestre Yoda.

Já sobre Rey, que é o despertar da força, ela não é igual ao Luke, quando este vivia em Tattoine, no qual ele era fazendeiro e morava com os seus tios.

A garota foi deixada pelos seus pais com 5 anos de idade em Jakku e desde então aprendeu a se virar sozinha, não precisando da ajuda de ninguém. No planeta, ela trabalha como sucateira.

O lance dela aprendeu a se virar sozinha é visto muito bem neste longa, principalmente na parte em que Finn, Han e Chewie vão buscá-la na base da Starkiller e antes deles chegarem, ela já havia escapado.

Sobre Han, admito que na primeira vez que vi o filme, achei que ele desempenhou o mesmo papel que Obi Wan fez no Episódio IV e Quin Gon realizou no Episódio I, como um mentor para o jovem herói. Contudo, revendo de novo o longa, ele não faz o tipo de mentor e sim atua como o verdadeiro Han Solo, o contrabandista.

Neste filme, vale também notar que não tem muito a explicação do Caminhos da Força, como foram vistos nas duas outras trilogias, focando mais na ação.

Aliás, esse filme não lembra em nada o estilo do Episódio IV, que era mais calmo, se preocupando em contar uma história. O longa é a cara do J.J.Abrams, cheio de ação e reviravoltas. Tem uma história, mas a ação é o mais importante.

Sobre Kylo Ren, ele não é igual a Darth Vader, pois tem um grande poder na força, ao mesmo tempo que é descontrolado emocionalmente. Vader era uma pessoa confusa, porém, sabia se conter.

Aliás, a relação que existe entre Ren e Hux é totalmente diferente que existia entre Tarkin e Vader. Se entre o moff e o lorde sombrio tinha-se uma relação de respeito, entre Ren e Hux, ambos não se bicam, com um querendo ser melhor que o outro.

E o último assunto a se debater é sobre a Starkiller. É uma terceira estrela da morte. Contudo, muito mais avançada e maior, já que foi feita dentro de um planeta, com o seu raio sendo alimentado pelo sol(no qual eu achei muito foda!!!).

Não acho ruim ter uma outra estrela da morte, pois é preciso ter uma ameaça que impõe medo e apesar de ser uma estrela da morte, não lembra nada a que vimos nos Episódios IV e VI, com seu mecanismo sendo totalmente diferente.

Diferente do Episódio IV, que se tinha um fechamento de história, tendo começo, meio e fim, o Episódio VII abre pistas para se discutir no futuro.

Ou seja, Star Wars Episódio VII não é igual ao Episódio IV. Se você não concorda comigo, pode discordar a vontade, porém, tendo respeito e sem xingamentos.

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